sábado, 31 de dezembro de 2011

Mensagem de Ano Novo 2012 - Professores do GTR desejam aos Alunos

Mensagem para o Próximo Ano:







" felicidade fosse o AQUI e o AGORA.
Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais... Mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia?
Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho?

 Quero viver bem. 2011 foi um ano cheio.
Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões.
Normal! Às vezes se espera demais das pessoas.
Normal! Grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor machucou.
Normal! 2012 não vai ser diferente. 
 
 
Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí?
Fazer o quê?
Acabar com seu dia?
Com seu bom humor?
Com sua esperança?
O que eu desejo para todos nós é sabedoria! E que todos saibamos transformar tudo em uma boa experiência!
Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado.
Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim...
Entender o amigo que não merece nossa melhor parte.
Se ele decepcionou, passe-o para a categoria 3, a dos amigos.
Ou mude de classe, transforme-o em colega
 
  
Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém.
O nosso desejo não se realizou?
Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro: CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE.
Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano.
Não adianta lutar contra isso.
Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.
Att, Patrick, Tamiris, Bruno, Lázaro, Cassiano, Leandro e Rodrigo....FELIZ 2012 À TODOS.....
 
 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

GTR oferece através do Curso Pronto Socorrismo e Resgate Estágio em atendimento pré-hospitalar móvel


Objetivo é transformar o Curso em Prática Profissional de estágio para alunos  das Faculdades e profissionais de Saúde de nossa região no âmbito do Atendimento Pré hospitalar.



O GTR BRASIL, Cursos e Treinamentos , acaba de firmar parceria com o Central de Ambulância, em Vassouras. O projeto “Curso Pronto Socorrismo e Resgate - 92 horas” tem como objetivo capacitar os alunos e prepará-los profissionalmente para o atendimento pré hospitalar móvel. 



Os alunos do Serviço de Atendimento Pré hospitalar do Município de Vassouras  para receberam aulas sobre o “Atendimento Pré-Hospitalar” e o “Transporte de Pacientes Críticos Adultos e Pediátricos-Neonatais”, assim com atendimentos a traumas e realizaram Plantão de Estágio 12 horas em turnos variados.



 

A parceria tem como meta gerar especialização em uma área recente de Atendimento Pré Hospitalar



Participaram 23 alunos no curso abrangendo profissionais da Secretaria de Saúde de: Vassouras, Paty do Alferes, Mendes, Pinheiral.






As aulas iniciaram em Novembro/2011





sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

ESTUDOS AVANÇADOS



PRONTO-SOCORRISMO
Técnicas de primeiros socorros avançado que todo profissional responsável por público deve saber para atendimento preliminar até que a equipe de Resgate assuma numa situação de emergência.

1 - Qual dos ítens abaixo deve ser documentado pelo Profissional Responsável pelos primeiros socorros ?
a) Condições em que a vítima foi encontrada
b) Sinais vitais
c) Instituição que assumiu a responsabilidade pelo atendimento da vítima
d) Todas as respostas acima

2 - O atendimento prestado pelo Profissional Responsável poderá ser complementado por :
a) Enfermeiros habilitados
b) Médicos
c) Técnicos em Emergências Médicas
d) Todas as respostas acima

3 - Ao chegar o Resgate ao local do acidente o Profissional Resposável deve:
a) Deixar a local do acidente imediatamente
b) Colocar-se a disposição da equipe do Resgate
c) Colher testemunho das pessoas presentes
d) Todas as respostas acima.
4 - O Profissional Responsável necessita dominar técnicas que incluem:
a) Abrir vias aéreas, controlar respiração e circulação
b) Conter hemorragias e prevenir estado de choque
c) Imobilizar extremidades
d) Todas as respostas acima

5 - "Transporte rápido" para um hospital adequado é um código que significa :
a) Que os técnicos da equipe de Resgate não tem condições de dar atendimento adequado no local do acidente
b) Que o trânsito na área impede que a vítima possa ser transportada
c) Que a vítima está estável
d) Que a vítima solicitou um determinado hospital que ela quer ser transportada

6 - Os Sistema de Emergências Médicas são avaliados pelo :
a) Ministério da Saúde
b) Ministério dos Transportes
c) Ministério da Educação
d) Concessionária da Rodovia

7 - O profissional que está autorizado a prestar atendimento a vítimas com técnicas de suporte avançado de vida é:
a) Profissional Responsável pelos primeiros socorros
b) Socorrista com treinamento em suporte básico de vida
c) Médico
d) Técnico em Emergências Médicas

8 - O Sistema de Emergências Médicas foi desenvolvido para :
a) Aumentar as chances de sobrevivência de vítimas de traumas e males súbitos
b) Reduzir a necessidade de atendimento pelos hospitais
c) Reduzir o tempo de hospitalização
d) Otimizar o trabalho dos médicos

9 - O regulador médico é responsável por :
a) Auxiliar nas regulações médicas
b) Definir programas de treinamento
c) Fazer orientação a distância
d) Todas as respostas acima

10 - Com a chegada do resgate termina a responsabilidade do Profissional Responsável :
a) Verdadeiro
b) Falso

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Teste seus Conhecimentos



SIMULADO PRONTO SOCORRISMO E RESGATE

Teste seus conhecimento e saiba se você está preparado para ajudar em situação de emergência.


1 - Você está sozinho em casa com uma criança de 12 anos e percebe que uma das narinas da criança está sangrando. O que você faria?
a) Aplicar gelo sobre o nariz
b) Inserir um rolete de gaze dentro da narina
c) Pinçar as narinas da criança com os seus dedos polegar e indicador e solicitar que ela recline a cabeça para traz, estendendo o pescoço. Mantenha o nariz da criança pinçado por 5 - 10 minutos
d) Pinçar o nariz da criança com os seus dedos, polegar, indicador e médio, ao mesmo tempo, pressionar o nariz contra o osso da face. Pedir a criança que incline a cabeça ligeiramente para frente, flexionando o pescoço. Manter a pressão por 5 - 10 minutos

2 - Um amigo se queixa de estar com uma queda de pressão. Os sintomas são clássicos: tonteira, fraqueza, sudorese, pele pálida e fria. A pessoa relata que esses sintomas são, para ela, de certa forma comuns. O que você faria?
a) Dar uma pitada de sal ou umas azeitonas salgadas para comer
b) Dar algo para comer, sem que, necessariamente, tenha concentração de sal
c) Solicitar à pessoa sentar e abaixar a cabeça, enquanto você segura sobre a nuca e pede para ela forçar um pouco a nuca para cima
d) Solicitar que a vítima ingira uma bebida contendo um pouco de álcool e/ou cafeína

3 - Você está num restaurante e uma pessoa leva ambas as mãos ao pescoço, não consegue falar nem tossir, nem chorar. Está totalmente engasgada com o alimento. O que você faria?
a) Aplicar até quatro tapas entre as escápulas, na região torácica
b) Dar imediatamente algo para a pessoa beber, para ajudar o alimento descer pelo esôfago
c) Aplicar a manobra de Heimlich para vítimas conscientes
d) Solicitar que a vítima olhe para cima enquanto tenta ingerir miolo de pão.

4 - Você presencia um acidente automobilístico logo diante do seu veículo. Você pára e alguém que está tentando ajudar solicita que você chame o Resgate do Bombeiro. Para que número você ligaria?
a) 190
b) 193
c) 199
d) 192

5 - Em caso de uma parada cárdio-respiratória, estando sozinho, você poderá aplicar a técnica de insuflar e comprimir o tórax da vítima na proporção de:
a) 30 compressões e 2 sopros
b) 5 compressões e 2 sopros
c) 15 compressões e 1 sopro
d) 5 compressões e 1 sopro

6 - Os médicos, enfermeiros e pessoas que atuam no resgate utilizam um equipamento para ajudar a insuflar vítimas em parada respiratória chamado AMBU, que significa:
a) A designação técnica internacional para identificar este equipamento
b) Um apelido que foi dado ao equipamento devido ao som que produz durante as insuflações
c) Amsterdam Breath Unit
d) AMBÚ é a designação apenas brasileira deste equipamento

7 - Na saída de uma cerimônia de casamento, uma pessoa está passando mal. Você percebe que ela apresenta hálito com odor de vinagre, vinho ou frutas. Ela está confusa. O que você faria?
a) Dar um suco de laranja ou um pouco de açúcar para ingerir, é uma hipoglicemia
b) Dar um pouco de café para beber, pois indica que excedeu um pouco na bebida alcoólica
c) Dar alimento contendo sal, pois a pressão arterial está baixa
d) Dar algo substancioso para comer pois ela ingeriu somente muitas frutas e saladas.

8 - Uma pessoa fica tonta e diz que vai desmaiar, você ajuda para que ela não se machuque na queda e percebe que ela vai vomitar. O que você faria?
a) Deitar a vítima de costas com a cabeça voltada para o lado para facilitar a saída do vômito
b) Deitar a vítima recostada, com os joelhos flexionados, para melhorar o retorno sangüíneo
c) Deitar a vítima sobre o lado esquerdo para diminuir a possibilidade de vômito e mantendo a cabeça da vítima ligeiramente inclinada para baixo, para facilitar a drenagem da cavidade oral, caso ocorra o vômito
d) Administrar café ou qualquer bebida contendo cafeína ou álcool para estimular

9 - Uma pessoa está apresentando uma crise convulsiva decorrente de epilepsia. Está com os lábios roxos. O que você faria?
a) Apoiar a cabeça da vítima sem impedir os movimentos produzidos pelas convulsões. Não tentar inserir nada na boca da vítima para impedir que ela morda a língua
b) Apoiar a cabeça da vítima sem impedir os movimentos produzidos pelas convulsões. Tentar inserir na boca da vítima um abaixador de língua ou algum objeto que não machuque a vítima, mas que ajude a impedir a mordedura da língua
c) Deixar a vítima convulsionar sem tocar nela para não entrar em contato com a baba que normalmente ocorre com as convulsões
d) Dar amônia para a vítima cheirar e tentar abrir a boca da vítima para ela poder respirar

10 - Para conter uma hemorragia intensa no antebraço (sem fratura). O que você faria?
a) Aplicar um torniquete no antebraço, entre o ferimento e o cotovelo. Soltar o torniquete em intervalos regulares de 15 minutos
b) Aplicar pressão direta sobre o ferimento e comprimir com seus dedos indicador e médio a artéria braquial e ao mesmo tempo elevar o membro
c) Aplicar um torniquete diretamente sobre a artéria braquial, mantendo firme até chegar ao hospital
d) Aplicar pressão sobre a artéria radial e flexionando o cotovelo.


BONS ESTUDOS

sábado, 10 de dezembro de 2011

3ª Turma de Resgate NOV 2011 - 9º Fórum

NOV 2011 - 9º Fórum -


" Se cada um for invencível, não haverá problemas sem solução. Quando tivermos este espírito, o nosso potencial aumentará ainda mais e nenhum objetivo ficará sem ser concretizado. Todos os problemas terão solução, todos os sofrimentos serão transformados em felicidade. (Daisaku Ikeda). "

Mediante o Protocolo Abaixo, crie um " Caso prático de trauma" e monte seu protocolo de atendimento:

1- O q aconteceu?
2 - Quanto tempo?
3 - Nº vítimas?
4 - Bioproteção?
5 - Segurança da Cena?


A - alerta
V - Verbalizar com a vítima
D - Estimulo doloroso
I- Vítima Inscosciente
Chamar o socorro

A - abertura das vias aéreas e esta\bilização da coluna cervical
B - Boa respiração , qualidade da respiração (I.R.P.M.)
C - circulação (Frequencia de Batimentos cardiacos, Foto reação das pupilas, Enchimento capilar, Coloração da Pele, temperatura, Contenção de Hemorragias, Pressão arterial., Imobilizações)
D - Deficit Neurológico( Escala de coma de glasglow) resposta motora, ocular , verbal
E - Exposição da vítima

Exame céfalo caudal
1º momento Inspeção
2º momento Palpação
Deformidade, contusão, Escoriação Perfuração - Queimadura, Laceração, Inchaço
Dor  - Instabilidade - Crepitação
Pulso, Motricidade , Sensibilidade,

Vítima Instável: Avaliar a cada 5 min.

Vítima Estável: Avaliar a cada 10 min.

Assista o 1º " Caso Vídeo" acima e monte um caso e o procedimento da sua equipe:


 
 
Caso 2


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

3ª TURMA DE RESGATE NOV/ 2011 - 8º FÓRUM



8º FÓRUM - FECHAMENTO DIA 17/12

Tema: Animais peçonhentos e Intoxicação

Assista os Videos: 







Leia a Matéria complementar Abaixo e responda.

01.Acidente Botrópico
Introdução

Corresponde ao acidente ofídico de maior importância epidemiológica no país, pois é responsável por cerca de 90% dos envenenamentos.
Ações do veneno
Ação Proteolítica
As lesões locais, como edema, bolhas e necrose, atribuídas inicialmente à “ação proteolítica”, têm patogênese complexa. Possivelmente, decorrem da atividade de proteases, hialuronidases e fosfolipases, da liberação de mediadores da resposta inflamatória, da ação das hemorraginas sobre o endotélio vascular e da ação pró-coagulante do veneno.
Ação coagulante
A maioria dos venenos botrópicos ativa, de modo isolado ou simultâneo, o fator X e a protrombina. Possui também ação semelhante à trombina, convertendo o fibrinogênio em fibrina. Essas ações produzem distúrbios da coagulação, caracterizados por consumo dos seus fatores, geração de produtos de degradação de fibrina e fibrinogênio, podendo ocasionar incoagulabilidade sangüínea. Este quadro é semelhante ao da coagulação intravascular disseminada. Os venenos botrópicos podem também levar a alterações da função plaquetária bem como plaquetopenia.
Ação hemorrágica
As manifestações hemorrágicas são decorrentes da ação das hemorraginas que provocam lesões na membrana basal dos capilares, associadas à plaquetopenia e alterações da coagulação.
Quadro clínico
Manifestações locais 
São caracterizadas pela dor e edema endurado no local da picada, de intensidade variável e, em geral, de instalação precoce e caráter progressivo. Equimoses e sangramentos no ponto da picada são freqüentes. Infartamento ganglionar e bolhas podem aparecer na evolução, acompanhados ou não de necrose. Fase aguda de acidente botrópico: sinais de picada, edema e equimose cerca de três horas após o acidente.
Manifestações sistêmicas 
Além de sangramentos em ferimentos cutâneos preexistentes, podem ser observadas hemorragias à distância como gengivorragias, epistaxes, hematêmese e hematúria. Em gestantes, há risco de hemorragia uterina. Podem ocorrer náuseas, vômitos, sudorese, hipotensão arterial e, mais raramente, choque. Com base nas manifestações clínicas e visando orientar a terapêutica a ser empregada, os acidentes botrópicos são classificados em:
 
a) Leve: forma mais comum do envenenamento, caracterizada por dor e edema local pouco intenso ou ausente, manifestações hemorrágicas discretas ou ausentes, com ou sem alteração do Tempo de Coagulação. Os acidentes causados por filhotes de Bothrops (< 40 cm de comprimento) podem apresentar como único elemento de diagnóstico alteração do tempo de coagulação.
b) Moderado: caracterizado por dor e edema evidente que ultrapassa o segmento anatômico picado,
acompanhados ou não de alterações hemorrágicas locais ou sistêmicas como gengivorragia, epistaxe e hermatúria.
c) Grave: caracterizado por edema local endurado intenso e extenso, podendo atingir todo o membro picado, geralmente acompanhado de dor intensa e, eventualmente com presença de bolhas. Em decorrência do edema,  podem aparecer sinais de isquemia local devido à compressão dos feixes vásculo-nervosos.
 
Manifestações sistêmicas como hipotensão arterial, choque, oligoanúria ou hemorragias intensas definem o caso  como grave, independentemente do quadro local.

Tratamento específico 
Consiste na administração, o mais precocemente possível, do soro antibotrópico (SAB) por via intravenosa e, na falta deste, das associações antibotrópico-crotálica (SABC) ou antibotrópicolaquética (SABL). Se o TC permanecer alterado 24 horas após a soroterapia, está indicada dose adicional de duas
ampolas de antiveneno.
Tratamento geral
Medidas gerais devem ser tomadas como:
a) Manter elevado e estendido o segmento picado;
b) Emprego de analgésicos para alívio da dor;
c) Hidratação: manter o paciente hidratado, com diurese entre 30 a 40 ml/hora no adulto, e 1 a 2 ml/kg/hora na criança;
d) Antibioticoterapia: o uso de antibióticos deverá ser indicado quando houver evidência de infecção. As bactérias isoladas de material proveniente de lesões são principalmente Morganella morganii, Escherichia coli, Providentia sp e Streptococo do grupo D, geralmente sensíveis ao cloranfenicol. Dependendo da evolução clínica, poderá ser indicada a associação de clindamicina com aminoglicosídeo.
Tratamento das complicações locais

Firmado o diagnóstico de síndrome de compartimento, a fasciotomia não deve ser retardada, desde que as condições de hemostasia do paciente o permitam. Se necessário, indicar transfusão de sangue, plasma fresco congelado ou crioprecipitado. O debridamento de áreas necrosadas delimitadas e a drenagem de abscessos devem ser efetuados. A necessidade de cirurgia reparadora deve ser considerada nas perdas extensas de tecidos e todos os esforços devem ser feitos no sentido de se preservar o segmento acometido.
02 . Acidente Crotálico
 
Introdução
É responsável por cerca de 7,7% dos acidentes ofídicos registrados no Brasil, podendo representar até 30% dos acidentes em algumas regiões. Apresenta o maior coeficiente de letalidade devido à freqüência com que evolui para insuficiência renal aguda (IRA).
Observação: As informações que se seguem referem-se aos estudos realizados com as cascavéis das subespécies Crotalus durissus terrificus, C. d. collilineatus e C. d. cascavella e as observações clínicas dos acidentes ocasionados por estas serpentes nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Os dados sobre acidentes com cascavéis da região Norte são ainda pouco conhecidos.
Ações do veneno
São três as ações principais do veneno crotálico neurotóxica, miotóxica e coagulante.
Ação neurotóxica
Produzida principalmente pela fração crotoxina, uma neurotoxina de ação pré-sináptica que atua nas terminações nervosas inibindo a liberação de acetilcolina. Esta inibição é o principal fator responsável pelo bloqueio neuromuscular do qual decorrem as paralisias motoras apresentadas pelos pacientes.
Ação miotóxica 
Produz lesões de fibras musculares esqueléticas (rabdomiólise) com liberação de enzimas e mioglobina para o soro e que são posteriormente excretadas pela urina. Não está identificada a fração do veneno que produz esse efeito miotóxico sistêmico. Há referências experimentais da ação miotóxica local da crotoxina e da crotamina. A mioglobina, e o veneno como possuindo atividade hemolítica “in vivo”. Estudos mais recentes não demonstram a ocorrência de hemólise nos acidentes humanos.
Ação coagulante

Decorre de atividade do tipo trombina que converte o fibrinogênio diretamente em fibrina. O consumo do fibrinogênio pode levar à incoagulabilidade sangüínea. Geralmente não há redução do número de plaquetas. As manifestações hemorrágicas, quando presentes, são discretas.
Quadro clínico
Manifestações locais

São pouco importantes, diferindo dos acidentes botrópico e laquético. Não há dor, ou esta pode ser de pequena intensidade. Há parestesia local ou regional, que pode persistir por tempo variável, podendo ser acompanhada de edema discreto ou eritema no ponto da picada.
Manifestações sistêmicas

a) Gerais: mal-estar, prostração, sudorese, náuseas, vômitos, sonolência ou inquietação e secura da boca podem aparecer precocemente e estar relacionadas a estímulos de origem diversas, nos quais devem atuar o medo e a tensão emocional desencadeados pelo acidente.
b) Neurológicas: decorrem da ação neurotóxica do veneno, surgem nas primeiras horas após a picada, e caracterizam o fácies miastênica (fácies neurotóxica de Rosenfeld) evidenciadas por ptose palpebral uni ou bilateral, flacidez da musculatura da face (fig. 23), alteração do diâmetro pupilar, incapacidade de movimentação do globo ocular (oftalmoplegia), podendo existir dificuldade de acomodação (visão turva) e/ou visão dupla (diplopia). Como manifestações menos freqüentes, pode-se encontrar paralisia velopalatina, com dificuldade à deglutição, diminuição do reflexo do vômito, alterações do paladar e olfato.
c)Musculares: a ação miotóxica provoca dores musculares generalizadas (mialgias) que podem aparecer precocemente. A fibra muscular esquelética lesada libera quantidades variáveis de mioglobina que é excretada pela urina (mioglobinúria), conferindo-lhe uma cor avermelhada ou de tonalidade mais escura, até o marrom. A mioglobinúria constitui a manifestação clínica mais evidente da necrose da musculatura esquelética (rabdomiólise).
d) Distúrbios da Coagulação: pode haver incoagulabilidade sangüínea ou aumento do Tempo de Coagulação(TC), em aproximadamente 40% dos pacientes, observando-se raramente sangramentos restritos às gengivas(gengivorragia).

Tratamento
Específico
O soro anticrotálico (SAC) deve ser administrado intravenosamente, segundo as especificações incluídas no capítulo Soroterapia. A dose varia de acordo com a gravidade do caso, devendo-se ressaltar que a quantidade a ser ministrada à criança é a mesma do adulto. Poderá ser utilizado o soro antibotrópico-crotálico (SABC).
Geral
 
A hidratação adequada é de fundamental importância na prevenção da IRA e será satisfatória se o paciente mantiver o fluxo urinário de 1 ml a 2 ml/kg/hora na criança e 30 a 40 ml/hora no adulto. A diurese osmótica pode ser induzida com o emprego de solução de manitol a 20% (5 ml/kg na criança e 100 ml no adulto). Caso persista a oligúria, indica-se o uso de diuréticos de alça tipo furosemida por via intravenosa (1 mg/kg/dose na criança e 40mg/dose no adulto). O pH urinário deve ser mantido acima de 6,5 pois a urina ácida potencia a precipitação intratubular de mioglobina. Assim, a alcalinação da urina deve ser feita pela administração parenteral de bicarbonato de sódio, monitorizada por controle gasométrico.

03.Acidente Laquético 
Introdução
Existem poucos casos relatados na literatura. Por se tratar de serpentes encontradas em áreas florestais, onde a densidade populacional é baixa e o sistema de notificação não é tão eficiente, as informações disponíveis sobre esses acidentes são escassas. Estudos preliminares realizados com imunodiagnóstico (ELISA) sugerem que os acidentes por Lachesis são raros, mesmo na região Amazônica.

Ações do veneno 
Ação proteolítica 
Os mecanismos que produzem lesão tecidual provavelmente são os mesmos do veneno botrópico, uma vez que a atividade proteolítica pode ser comprovada in vitro pela presença de proteases.
Ação coagulante 
Foi obtida a caracterização parcial de uma fração do veneno com atividade tipo trombina.
Ação hemorrágica 
Trabalhos experimentais demonstraram intensa atividade hemorrágica do veneno de Lachesis muta muta, relacionada à presença de hemorraginas.
Ação neurotóxica 
É descrita uma ação do tipo estimulação vagal, porém ainda não foi caracterizada a fração específica responsável por essa atividade.
Quadro clínico
Manifestações locais 
São semelhantes às descritas no acidente botrópico, predominando a dor e edema, que podem progredir para todo o membro. Podem surgir vesículas e bolhas de conteúdo seroso ou sero-hemorrágico nas primeiras horas após o acidente. As manifestações hemorrágicas limitam-se ao local da picada na maioria dos casos.
 
Manifestações sistêmicas
 
São relatados hipotensão arterial, tonturas, escurecimento da visão, bradicardia, cólicas abdominais e diarréia (síndrome vagal). Os acidentes laquéticos são classificados como moderados e graves. Por serem serpentes de grande porte, considera-se que a quantidade de veneno por elas injetada é potencialmente muito grande. A gravidade é avaliada segundo os sinais locais e pela intensidade das manifestações sistêmicas.

Tratamento específico
 
O soro antilaquético (SAL), ou antibotrópico-laquético (SABL) deve ser utilizado por via intravenosa (quadro III). Nos casos de acidente laquético comprovado e na falta dos soros específicos, o tratamento deve ser realizado com soro antibotrópico, apesar deste não neutralizar de maneira eficaz a ação coagulante do veneno laquético.

Tratamento geral

 
Devem ser tomadas as mesmas medidas indicadas para o acidente botrópico.
04.  Acidente Elapídico 
Introdução
Corresponde a 0,4% dos acidentes por serpentes peçonhentas registrados no Brasil. Pode evoluir para insuficiência respiratória aguda, causa de óbito neste tipo de envenenamento.
Ações do veneno
Os constituintes tóxicos do veneno são denominados neurotoxinas (NTXs) e atuam da seguinte forma:
2.1. NTX de ação pós-sináptica 
Existem em todos os venenos elapídicos até agora estudados. Em razão do seu baixo peso molecular podem ser rapidamente absorvidas para a circulçaão sistêmica, difundidas para os tecidos, explicando a precocidade dos sintomas de envenenamento. As NTXs competem com a acetilcolina (Ach) pelos receptores colinérgicos da junção neuromuscular, atuando de modo semelhante ao curare. Nos envenenamentos onde predomina essa ação (M. frontalis), o uso de substâncias anticolinesterásticas (edrofônio e neostigmina) pode prolongar a vida média do neurotransmissor (Ach), levando a uma rápida melhora da sintomatologia.
2.2. NTX de ação pré-sináptica 
Estão presentes em algumas corais (M. coralliunus) e também em alguns viperídeos, como a cascavel sulamericana. Atuam na junção neuromuscular, bloqueando a liberação de Ach pelos impulsos nervosos, impedindo a deflagração do potencial de ação. Esse mecanismo não é antagonizado pelas substâncias anticolinesterásicas.
Quadro clínico 
Os sintomas podem surgir precocemente, em menos de uma hora após a picada. Recomenda-se a observação clínica do acidentado por 24 horas, pois há relatos de aparecimento tardio dos sintomas e sinais.
Manifestações locais 
Há discreta dor local, geralmente acompanhada de parestesia com tendência a progressão proximal.
Manifestações sistêmicas 
Inicialmente, o paciente pode apresentar vômitos. Posteriormente, pode surgir um quadro de fraqueza muscular progressiva, ocorrendo ptose palpebral, oftalmoplegia e a presença de fácies miastênica ou “neurotóxica”.
Associadas a estas manifestações, podem surgir dificuldades para manutenção da posição ereta, mialgia localizada ou generalizada e dificuldade para deglutir em virtude da paralisia do véu palatino. A paralisia flácida da musculatura respiratória compromete a ventilação, podendo haver evolução para insuficiência respiratória aguda e apnéia.
Tratamento específico 
O soro antielapídico (SAE) deve ser administrado na dose de 10 ampolas, pela via intravenosa, segundo as especificações incluídas no Capítulo Soroterapia. Todos os casos de acidente por coral com manifestações clínicas devem ser considerados como potencialmente graves.
 
Tratamento geral 
Nos casos com manifestações clínicas de insuficiência respiratória, é fundamental manter o paciente adequadamente ventilado, seja por máscara e AMBU, intubação traqueal e AMBU ou até mesmo por ventilação mecânica. Estudos clínicos controlados e comunicações de casos isolados atestam a eficácia do uso de anticolinesterásicos (neostigmina) em acidentes elapídicos humanos. A principal vantagem desse procedimento, desde que realizado corretamente, é permitir uma rápida reversão da sintomatogia respiratória enquanto o paciente é transferido para centros médicos que disponham de recursos de assistência ventilatória mecânica. Os dados disponíveis justificam esta indicação nos acidentes com veneno de ação exclusivamente pós-sináptica (M. frontalis, M. lemniscatus). No entanto, este esquema pode ser utilizado quando houver envenenamento intenso por corais de espécies não identificadas.
Tratamento medicamentoso da insuficiência respiratória aguda
Neostigmina 
Pode ser utilizado como teste na verificação de resposta aos anticolinesterásicos e como terapêutica.
a) Teste da Neostigmina: aplicar 0,05 mg/kg em crianças ou uma ampola no adulto, por via IV. A resposta é rápida, com melhora evidente do quadro neurotóxico nos primeiros 10 minutos.
b) Terapêutica de Manutenção: se houver melhora dos fenômenos neuroparalíticos com o teste acima referido, a neostigmina pode ser utilizada na dose de manutenção de 0,05 a 0,1 mg/kg, IV, a cada quatro horas ou em intervalos menores, precedida da administração de atropina.
Atropina
 
É um antagonista competitivo dos efeitos muscarínicos da Ach, principalmente a bradicardia e a hipersecreção. Deve ser administrada sempre antes da neostigmina, nas doses recomendadas. 
Referências bibliográficas
 
Epidemiologia/Geral  
Fundação Nacional de Saúde. Cartilha de ofidismo (Cobral). 4ª ed. Brasília; 1996. 
Acidente BotrópicoBarral-Netto M, Schiriefer A, Barral A et al. Serum levels of bothropic venom in patients
without antivenom intervention. Am J Trop Med Hyg 1991; 45(6):751-4. 
Acidente CrotálicoAmaral CFS, Resende NA, Pedrosa TMG et al. Afibrinogenemia secundária a acidente ofídico
crotálico (Crotalus durissus terrificus). Rev Inst Med trop São Paulo 1988; 30: 288. 
Acidente Laquético
Vital Brazil O. Coral snake venoms: mode of action and pathophysiology of experimental
envenomation. Rev Inst Med trop São Paulo 1987; 29(3):119-26.


" Caso 01 - Rosani, senhora aproximadamente 25 anos, moradora de Paty do Alferes, fora passear na plantação de tomate, quando observou que seu anel caíra no chão, quando estava abaixada sentirá ser  picada por uma cobra". A peçonha da Jararaca provoca hemorragias sobre o endotélio vascular e plaquetopenia. Manifestações locais como edema, dor, equimoses e infartamento ganglionar, entre outros. Refere-se a que tipo de acidente?
(   ) A – Botrópico;
(   ) B – Crotálico;
(   ) C – Laquético;
(   ) D – Elapídico;
(   ) E – Araneísmo.

Começa a surgir várias dúvidas na cabeça de daniela responda seus questionamentos, boa sorte
02. Como prevenir acidentes com aranhas e escorpiões?
03.Que tipos de serpentes peçonhentas existem no Brasil e que podem causar acidentes?
04. Existe alguma época do ano em que os acidentes por animais peçonhentos ocorrem com maior freqüência?
05. Quais são os sintomas de uma pessoa picada por serpente?
06.Quais os sintomas de uma pessoa picada por escorpião?

07. Quais são as medidas que devo tomar após ser mordida por um animal peçonhento cite 03?

08. O que acontece se uma mulher grávida for picada? O soro pode ser aplicado?
09. Em quanto tempo é possível socorrer uma vítima picada por animal peçonhento?
 
10. Existe algum soro que possa ser utilizado em qualquer acidente por animal peçonhento?

Tribuna do Interior publica matéria: " Curso capacita servidores públicos em Pronto Socorrismo e Resgate"




Vinte e três alunos entre agentes de saúde, motoristas e enfermeiros dos municípios de Vassouras, Mendes, Pinheiral, Paty do Alferes, participam desde o dia 26/11 no auditório da Cidadania, sede da Prefeitura Municipal de Vassouras, do Curso de Pronto Socorrismo e Resgate, parceria da Secretaria de Saúde de Vassouras com o Grupo de Treinamento e Resgate(GTR) de Volta Redonda.






O curso tem carga horária de 100 horas e será ministrado até o dia 06 de janeiro. Coordenador do GTR,  Rodrigo Amorim é o profissional responsável pelo curso.


Referencia: Jornal tribuna do Interior 09/12/2011
email: tribuna do interior@gmail.com

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Professores do GTR BRASIL realizam visita técnica na Central de Ambulância



Quarta feira dia 07/12/2011 Um grupo de Professores do GTR BRASIL realizam a primeira visita técnica na Central de ambulancia para conhecer as dependencias na finalidade da realização dos Estágios de atendimento pré hospitalar no Município de Vassouras.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

3ª TURMA DE RESGATE NOV/ 2011 - 7º FÓRUM




1) As diretrizes para uma RCP de alta qualidade enfatizam que a freqüência mínima da compressão, sem suporte ventilatória é:

a)60/min
b)80/min
c)100/min
d)120/min



2) Em relação às técnicas de extricação e transporte de pacientes, assinale a afirmativa INCORRETA: 

a) no caso de confinamento, deve-se tentar retirar as vítimas das ferragens ou escombros que as envolvem, e não o contrário.

b) qualquer manipulação da cabeça e pescoço deve ser feita “em bloco”, mantendo o pescoço alinhado à cabeça e ao corpo.

c) arrancar a vítima precipitadamente pode agravar ou gerar lesões graves irreversíveis.

d) as técnicas de transporte com mais de 3 socorristas são as que mais se aproximam do ideal, uma vez que permitem a proteção da coluna vertebral da vítima.


3) Situação: Pessoa foi atropelada por veículo de porte grande (ônibus), tendo sido projetado há cerca de 6 metros do local do impacto inicial. O veículo evadiu-se. O local está em segurança.  A vítima esta  em decúbito ventral, inconsciente. Apresenta respiração ruidosa e nítidas deformidades nos membros inferiores e no antebraço esquerdo, o que fazer inicialmente:

a)Instalar colar cervical de tamanho apropriado antes de qualquer outra manipulação.
b)Utilizar o KED associado à prancha longa para extricação.
c) Estabilizar a cabeça e realizar rolamento de 180 graus posicionando a vítima na prancha longa.
d) Realizar avaliação secundária a procura de outras fraturas menores.


 

4) O uso do ambú, numa situação de parada cárdio-respiratória, se justifica porque:

a) remove secreções da boca
b) promove ventilação efetiva
c) impede a queda da língua
d) monitora sinais vitais 

5) São componentes da técnica de reanimação cardiopulmonar (RCP). EXCETO:


a)avaliação do nível de consciência
b)abertura de vias aéreas
c)avaliação dos níveis séricos de potássio
d)compressões torácicas
 
6) Na tentativa de reverter a apnéia (Ausência de respiração) em uma vitima, utilizaremos como ajuda na respiração artificial, o equipamento denominado:

a) Desfibrilador portátil
b) Endoscópio
c) Ambu
d) EPI

7) O chefe da guarnição da Ambulância,  ao chegar em uma colisão  percebe que existe uma vitima viva e presa nas ferragens do veiculo, para socorrer esta vitima e tirá-la das ferragens ele primeiramente fará? 

a) Extricação
b) Encarceramento
c) Desencarceramento
d) Arrastamento pela roupa

8) A manobra desenvolvida para retirar, sem equipamento, rapidamente a vitima de um acidente automobilístico, não encarcerada, e movimentando o mínimo possível a sua coluna.  Indicada quando existe risco iminente de vida para a vitima é chamada de:

a)Chave de Heimlich
b)Chave de Valsalva
c)Chave de Ritgen
d)Chave de Rauteck

9) Quais dos 3 equipamentos são utilizados no transporte e remoção de uma vítima?

a)Colar Cervical, Prancha longa , KED
b)Colar Cervical, AMBU, Prancha longa
c)KED, AMBU, luvas
d)Prancha longa, mascara, óculo

10) A Utilização do EPI será obrigatória:

a)Em todos os casos em que possa haver contato com fluidos orgânicos do paciente
b)Na limpeza da viatura
c)Na lavagem de materiais utilizados para atender os pacientes
d)Todas as alternativas acima estão corretas



11) A respeito da Biossegurança marque a alternativa verdadeira:

a)A segurança individual do emergencista vem sempre em primeiro lugar
b)Nos casos de necessidade é justificado descuidar-se da biossegurança
c)O colar cervical é um equipamento de proteção individual
d)As luvas não são consideradas equipamentos de proteção individual
12) Qual a definição de EXTRICAÇÃO? 

a) Conjunto de manobras que tem como objetivo retirar o individuo de um local de onde ele não pode ou não deve sair por seus próprios meios
b)  Conjunto de manobras cujo objetivo é retirar  as ferragens  e os escombros de cima da vítima
c)  É quando a vitima se encontra presa através de obstáculos físicos que podem ocorrer em situações de colisões ou desabamentos
d)  É a escolha da técnica utilizada no transporte das vítimas variando com a situação, com o risco no local , número de socorristas e estabilidade do paciente

13) Quais são os 2 tipos de técnicas utilizadas na Extricação?

a)  Padrão e Rápida
b)  Padrão e Composta
c)  Rápida e Dinâmica
d)  Composta e Rápida

14. A ação mais importante e mais simples de se executar para a prevenção e controle das infecções hospitalares é:

a.  O esquema de vacinação
 b. A lavagem das mãos
 c. A limpeza das viaturas
 d. Desinfecção dos uniformes

15. A localização exata da massagem cardíaca é exatamente em cima do osso denominado?

a) clavícula
b) esterno 
c) escápula
d) costela

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

3ª TURMA DE RESGATE NOV/ 2011 - 6º FÓRUM - FECHAMENTO DIA 08/12

6º FÓRUM - FECHAMENTO DIA 08/12

 
 
 
5 - Manobra de desobstrução de vias aéreas por corpo estranho, que é tudo ou qualquer objeto que se encontre nas vias aéreas podendo afetar a respiração parcial ou totalmente. Corresponde:
A – Heimlich;
B – Selic;
C – Cavaleira;
D – Elevação em Bloco;
E – Nenhuma das respostas acima.


6 Classificação quanto à causa do Afogamento:
A – Primário, Secundário, Terciário;
B – Primário, Secundário;
C – Secundário, Terciário;
D – Terciário;
E – Nenhuma das respostas acima.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

3ª TURMA DE RESGATE NOV/ 2011 - 5º FÓRUM - FECHAMENTO DIA 06/12


5º FÓRUM - FECHAMENTO DIA 06/12

 

Assista os vídeos abaixo:

- Choque cardiogênico 

- Choque séptico




3 - O que é o estado de Choque? Como reconhecer o Choque, Como tratar.

4 - Critério a ser observado na etapa “C” da Avaliação dos Sinais Vitais:

A – Verificar pulso Radial e Carotídeo;
B – Localizar ponto de Compressão Cardíaca;
C – Acionar imediatamente o Socorro Especializado;
D – As respostas “A” e “B” estão corretas;
E – As respostas “A” e “C” estão corretas.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

3 ª TURMA DE RESGATE NOV/ 2011 - 4º FÓRUM - Queimaduras - FECHAMENTO DIA 04/12

Assistindo os Videos Abaixo responda:






1 - Classifique as queimaduras quanto ao mecanismo de lesão,quanto ao tipo e comente sobre cada um deles.




2 - Cite 03 técnicas de controle de Hemorragia.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

3 ª TURMA DE RESGATE NOV/ 2011 - 3º FÓRUM - CINEMÁTICA DO TRAUM A - FECHAMENTO DIA 30/11

 CINEMÁTICA DO TRAUM A -



01 - História de atropelamento por veículo de grande porte (caminhão), tendo sido projetado há cerca de 4 metros do local do impacto inicial. O veículo não se encontra no local. A cena é segura. Vítima em decúbito ventral, inconsciente. Apresenta respiração ruidosa e nítidas deformidades nos membros inferiores e no antebraço esquerdo.Diante das circunstâncias qual seria sua conduta:
a)Estabilizar a cabeça e realizar rolamento de 180 graus posicionando a vítima na prancha longa.  
b)Instalar colar cervical de tamanho apropriado antes de qualquer outra manipulação.
c)Utilizar o KED associado à prancha longa para extricação.
d)Verificar a existência de fraturas de ossos longos ou pelve antes da manipulação.
02 - Vítima atingida por vários P.A.F.s durante tentativa de assalto. Encontra-se em decúbito dorsal na calçada. Populares informam que ouviram cerca de cinco disparos. Uma testemunha afirma que a arma utilizada foi uma pistola. Há um grande tumulto no local mas a polícia já providenciou o isolamento. A cena é segura.Vítima: Apresenta-se consciente, solicitando água repetidamente e afirmando: "...não consigo mexer as pernas, estou morrendo!". Diante das circunstâncias qual seria sua conduta:
a)Extricar a vítima com colar cervical e rolamento de 90 graus para a prancha
b)Procurar os orifícios de entrada dos P.A.F.s antes de qualquer manipulação.
c)Conduzir a vítima para a viatura utilizando uma padiola, visto tratar-se apenas de trauma penetrante.
d)Tentar encontrar as cápsulas deflagradas para identificação do calibre da arma.
 
 
03 - Atente para o uso do KED


domingo, 27 de novembro de 2011

3ª TURMA DE RESGATE NOV/2011 - 2º FÓRUM - AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS - FECHAMENTO DIA 28/11

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS - FECHAMENTO DIA 28/11

Assistir as aulas do DVD na Pasta de Biologia Aulas 01 à 12, ler apostila paginas 01 à 32, Assista no DVD de apoio Pasta Capítulo IV ao Aluno os seguintes videos:
- Conhecendo o coração 01 à 04
- Fisiologia do Sistema Respiratório
- Primeiros Socorros Convulsão
- Primeiros Socorros Parada Respiratória
- VÍDEO 01 - SBV Adulto
- VÍDEO 02 - SBV Infantil
- VÍDEO 03 - Como Ocorre um AVC 
Assistir a aula do DVD na pasta VII - APH past Sinais Vitais




Responda:

 I - CENA:

Um grupo de socorristas em uma unidade móvel de urgência aborda um acidente entre dois veículos automotivos onde a cinemática indica a dissipação de grande intensidade de energia cinética. Ao assegurar que o fluxo da rodovia fosse desviado, seguiram para as vítimas prontamente questionando sobre o que de fato aconteceu e há quanto tempo houve o ocorrido. Exemplarmente paramentados promoveram o atendimento de forma ágil, transportando as vítimas de dentro dos veículos ao hospital mais próximo salvando-as de um destino funesto.




1)Observando que a equipe citada atuou com segurança e agilidade, você seria capaz de executar este atendimento de forma mais eficaz? Por quê?


II – RCP e DEA:

Durante um mal súbito fica óbvio imaginar que o tempo entre o início do evento e a chegada do socorro é um fator primordial para que a vítima além de viva, mantenha níveis aceitáveis de produtividade e qualidade de vida, visto que danos neurológicos são de potencial irreversível. Sabendo disto, uma vez que você presencia e atende um destes eventos como socorrista, instala o DEA após execução de todo o protocolo e este indica assistolia. Qual seria sua conduta entre as opções abaixo? Por quê?

a)Carregar a carga elétrica do DEA e executar o choque;
b)Remover o DEA e iniciar RCP;
c)Iniciar RCP e aguardar que o coração do paciente apresente sinais de fibrilação.
d)Iniciar RCP e aguardar que o paciente apresente sinais de consciência.
e)Transportar a vítima o quanto antes, pois em assistolia não haverá chances de sobrevida neste momento.



III – Convulsão:

Durante uma amamentação uma mãe observa que sua criança fica silenciosa, ela mexe com a criança e a mesma não responde o que pode estar acontecendo,  pois a mãe está desesperada e não sabe o que fazer, Explique você Resgatista, Qual seria o principal cuidado a ser tomado com a criança?

a)Acionar o socorro;
b)Reposicionar as vias aéreas da vítima, evitando queda da base da língua e conseqüente obstrução do aparelho respiratório;
c)Posicionar a vítima em decúbito ventral, pois a própria gravidade facilitará a saída da saliva;
d)Promover duas ventilações de resgate, pois assim as vias aéreas serão liberadas;
e)Reposicionar a cabeça da vítima para o lado ou preferencialmente colocá-la em posição lateral de segurança, evitando que haja broncoaspiração;

IV – Choque circulatório:

Em uma região violenta conhecida pelos diversos episódios de assaltos à mão armada e troca de tiros, foi atendida por você uma vítima que apresentava sinais evidentes de choque circulatório, com obnubilação e taquidispnéia progressiva somados à respiração paradoxal, desvio contralateral de traquéia e ingurgitamento jugular, ainda contando com uma fratura exposta de úmero localizada no membro esquerdo. Visto que há sinais de sangramento de grande vulto, fatalmente a vítima evoluirá para choque descompensado e óbito se nenhuma medida for tomada imediatamente. Seguindo o protocolo e avaliando as prioridades, reordene as afirmações a seguir:

a)Iniciar exame secundário minucioso;
b)Controlar hemorragias e/ou ferimentos importantes;
c)Realizar reanimação cardiopulmonar se necessário;
d)Constatar o estado de consciência da vítima e iniciar ABC da vida;
e)Avaliar a Cena

RESPONDA AINDA:

1)Existe uma etapa que sem dúvida deveria ser citada entre as afirmações acima. Qual é esta etapa?

2)Neste caso há um quadro traumático específico que deverá receber tratamento ainda no momento pré-hospitalar para que a vítima não vá a óbito. Que nome é dado a este quadro traumático e qual medida deve ser tomada para que a vítima tenha sua sobrevida aumentada?






V - Como se aplica A escala de Cincinati, qual é o seu objetivo em que tipo de emergencia podemos utilizá-la.